terça-feira, 15 de março de 2011

Das intempestivas Eleições do DCE



Na saída da prova de Empresarial, no furdunço dos alunos discutindo o gabarito na porta da sala, fui abordado, ontem, por uma jovem estudante de Educação Física. Adesivo colado na camiseta, folder na mão, pedia meu voto para uma tal de chapa 1 (ou chapa 2, nem me lembro agora!). Respondi que não votaria, causando certo embaraço. Contrariada, a menina disse que fazia parte da chapa de oposição e que não acreditava que eu pudesse votar na chapa de situação. Expliquei-lhe que na verdade não votaria em ninguém, porque não faria sentido votar um dia depois de eu ter tomado conhecimento da eleição. Sem campanha, sem voto! Ela deu de ombros e continuou com outros a sua panfletagem.

Refletindo agora, me sobreveio um argumento que ela poderia ter usado contra mim: "se você não sabe da eleição, deveria se informar melhor, participar, lutar pelos seus direitos" e esse tipo de blá-blá-blá político. Todavia, ela sequer teve o interesse de saber porque eu não soube da eleição. Mas, a resposta é simples: não houve movimentação, debate, campanha, propaganda. Justamente por isso, não me sinto no dever (nem no direito) de votar. Se fui ignorado como eleitor, ignoro na mesma medida o candidato. Porque não participei? Podem jogar pedras (favor usar o link de comentários abaixo) todos aqueles que ativamente participaram.

Fica uma dúvida: se houve algum tipo de divulgação, será que eu deveria ter matado um pouquinho mais de aulas, será que deveria ter frequentado o pátio com mais assiduidade? Porque, em sala de aula, a campanha não chegou.

Ricardo Orsini – ricardo.orsini@gmail.com

2 comentários:

  1. Uma colega acabou de me ligar avisando da gritaria que estão fazendo no pátio da PUC a propósito da eleição. Não poderiam ter feito um debate ao invés de um carnaval?

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  2. Creio que a chapa 1 venceu as eleições!

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